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Domingo, 19 de Abril de 2009

Aprender com Fernão Capelo Gaivota

 

A maior parte das gaivotas não se querem incomodar a aprender mais que os rudimentos do voo, como ir da costa à comida e voltar. Para a maior parte das gaivotas, o que importa não é saber voar, mas comer. Para esta gaivota, no entanto, o importante não era comer mas voar. Mais que tudo, Fernão Capelo Gaivota adorava voar.”

Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach

 

Saudações caros amigos!

 

Mais uma vez me faço valer desta tão rica obra, Fernão Capelo Gaivota para falar convosco, isto porque em cada parágrafo que leio e releio, vejo um manancial de conselhos para conseguir seguir em frente neste mundo de crise, nesta Nova Idade Média que teima em instalar-se no nosso mundo. Hoje decidi reflectir sobre o parágrafo acima citado. É incrível como podemos fazer uma analogia com os dias de hoje.

Hoje em dia, a maior parte de nós não passa de mais uma gaivota do bando que tenta a todo o custo sobreviver, isto não é de todo negativo desde que em paralelo façamos algo que nos alimente a alma também, e desde que para sobrevivermos não tenhamos que prejudicar o nosso semelhante. Uma das imagens desta obra que tenho guardada na memória, é a parte em que as gaivotas do bando se atacam umas às outras por causa do alimento, nos dias que correm já muitas pessoas fazem o mesmo, e fazem-no porque ainda não descobriram o verdadeiro significado da vida, porque teimam em querer enriquecer a qualquer custo. Para a maior parte das pessoas o importante não é saber viver realmente, mas sim conseguir as coisas da maneira mais fácil possível, se possível que lhes vão ter a casa, a prova disto são as milhares de pessoas que usufruem de apoios do estado por estarem sem emprego, não é errado o estado dar estes apoios, muito pelo contrário, mas é sim errado não educarem e sensibilizarem as pessoas para a importância de aprenderem algo que as possa ajudar a sair daquela situação, e é igualmente errado as pessoas submeterem-se simplesmente a isso, ao invés de lutar por uma vida melhor.

Assim como Fernão adorava voar e se esforçava para aprender novas técnicas que o aproximassem mais e mais da perfeição, também nós devemos adorar viver, mas quando falo de viver, falo de viver com letra maiúscula, ou seja, ter um verdadeiro sentido da vida, descobrir algo que nos faça crescer, descobrir um alimento subtil, um alimento para a alma, só quando descobrirmos este alimento vivermos realmente.

Para terminar em grande deixo-vos outro parágrafo desta obra, para que desta vez sejam vocês a reflectir:

 

“- Vais começar a aproximar-te do paraíso, Fernão, no momento em que atingires a velocidade perfeita. E isso não é voar a mil e quinhentos quilómetros por hora, nem a um milhão, nem à velocidade da luz. É que nenhum número é um limite e a perfeição não tem limites.”

 


publicado por Psiqué às 22:27

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4 comentários:
De Seshat a 20 de Abril de 2009 às 02:24
"descobrir um alimento subtil, um alimento para a alma, só quando descobrirmos este alimento vivermos realmente." - Gostei muito da tua reflexão, infelizmente nos tempos que correm, a maior partes das almas adormece faminta, num Presente vazio de significados...É quase uma heresia falar em alimento para a alma, essas pessoas são normalmente encaradas como utópicas. Já vi que adoras o Richard Bach, ele é único, é mesmo! :)


De Psiqué a 20 de Abril de 2009 às 09:55
Tens razão, os que pensamos assim, somos chamados de utópicos, mas a meu ver, ser-se utópico é diferente de ser-se idealista, e eu considero-me uma idealista à maneira platónica é claro. Não é porque os demais nos chamam de utópicos que continuamos o nosso caminho em busca da perfeição tal como Fernão Capelo Gaivota temos de seguir apesar de tudo e quando estivermos suficientemente fortes ajudar o próximo e mostrar-lhes que por vezes a utopia está ao nosso alcance.
Gostava de te conhecer melhor.
Até um dia destes!


De Hermeticum a 20 de Abril de 2009 às 13:45
Olá Alquimista da Alma, obrigado por nos presenteares com mais um belissimo artigo. O teu blog vibra numa frequência alta e bela.

Queria apenas fazer um comentário ao comentário da querida Seshat.

"a maior partes das almas adormece faminta, num Presente vazio de significados..."

O problema é precisamente esse: devido às pessoas identificarem-se inconscientemente com uma mente que projecta-se constantemente no passado e no futuro, perdem a noção da unica coisa que realmente existe: o Agora. E perdendo a noção do Agora, perde-se a oportunidade de agir porque, independentemente do que se possa fazer, só se pode fazê-lo no Agora.
Confesso que a um nivel profundo, não percebo o porquê dessa hipnoze colectiva. Será assim tão dificil despertar paulatinamente para o momento presente?


De Susana a 14 de Julho de 2010 às 17:59
Ola. Comecei a ler o livro hoje, amanha ja o termino. È delicioso. Acho que deviaria ser de leitura obrigatória, para ver se as pessoas acordavam da vida a que chamam vida! Há tantos bandos de gaivotas por aí.... Viveriamos num mundo bem melhor de houvesse mais Fernão's... Obrigada pelo reu texto! Tudo de bom.


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