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Hoje lia sobre Atena, a deusa da sabedoria, e automaticamente acendeu-se uma luz, que me desviou a atenção para outro tema, a sabedoria.
Sabedoria vem do grego "sophia" e significa "aquilo que detém o sábio", também desta palavra deriva por exemplo Filosofia, o "amor à sabedoria". Esta deverá ser adquirida, assimilada, reflectida e posta em prática. Será então a capacidade de aprofundar o conhecimento para o colocar ao serviço do divino, do superior, ao fim e ao cabo, da consciência.
Sabedoria é o conhecimento que nos toca a Alma, pois se assim não fosse, não passava de um mero conhecimento a nível intelectual.
Se queremos que nos cresça a Alma, temos de viver com sabedoria, temos de despertá-la e ensinar-lhe a sua verdadeira natureza, para que com a prática, o trabalho e perseverança, então esta possa voar mais alto, livre de amarras.
Tornemo-nos então sábios, "amantes da sabedoria", e libertemos o "Fernão Capelo Gaivota" existente em cada um de nós.
Poderá existir tarefa mais nobre do que libertar a nossa própria Alma?
Ultimamente tenho-me colocado inúmeras vezes esta questão, e o que concluo é que muiotas pessoas desconhecem ter Alma. A Alma encontra-se adormecida, e ainda não houve algo que a despertasse, talvez sejam ainda madeira verde, e como tal, o fogo não desempenha a sua função, ou quiçá, o Alquimista que existe dentro de cada um de nós ainda não começou a desempenhar o seu papel. Cabe a cada qual encontrar algo que despolote esta necessidade de crescimento da Alma, por certo haverá muitos meios de o fazer, eu acho interessante esta necessidade ter despoletado com a Filosofia.
Esta vontade de conhecimento interior, começou enquanto frequentava um curso de filosofia na Nova Acrópole há alguns anos, quando falávamos de obras como o "Bhagavad Gitâ", onde aprendi a superar os meus Kuravas e a enaltecer os Pandavas que existiam em mim, que é o mesmo que falar nos Kuravas como sendo os anseios, os medos da nossa personalidade, e os Pandavas como sendo as nossas virtudes, ou seja, o melhor de cada um. Com a "Voz do Silêncio" de Helena Petrovna Blavatsky, aprendi a importância de ter um "mestre" que nos ajuda a percorrer o Caminho, que está presente nos momentos que mais oprecisamos, não para resolver as coisas por nós, mas simplesmente para marcar a sua presença e dizer: "Aconteça o que acontecer eu estarei sempre presente.", estes mestres, aparecem-nos muitas vezes como pessoas amigas, como parentes, ou até como um herói a quem nós admiramos e temos como modelo de vida, mas o objectivo, é conseguirmos paulatinamente chegarmos a ser mestres de nós próprios, e isto acontecerá quando conseguirmos ouvir essa voz do silêncio, a voz da consciência, ou até e porque não a voz da Alma. Temos que, antes de mais, aprender a calar os sentidos pois só então conseguiremos ouvir esta Voz. Quando isto acontecer, não pensem ter atingido o objectivo, não, o Caminho apenas começou.
Agora, falo para os que pensam: "Se eu fosse mais jovem, talvez ainda desse inicio a este caminho, agora, agora já é tarde!", para estas pessoas como disse Jorge Angel Livraga Rizzi, um grande filósofo, "Sempre se está a tempo de reagir e viver a verdadeira juventude, a juventude primaveril da Alma.", pois a Alma não tem idade, como tal somos todos jovens.
É impressionante como se aprende tudo isto com a Filosofia!
. Alimento para a Alma
. A Senda