Olá amigos!
Há muito tempo que não dava notícias, mas estou de volta e cheia de vontade de escrever. Devem estar a pensar que sou um alquimista um pouco preguiçoso, mas não é isso, se estive tanto tempo sem dar notícias, é porque foram tantas a vivências que necessitei de tempo para transmutar a informação. No fundo, estive a desempenhar a minha função, não fosse eu o Alquimista da Alma. Já agora para quem não sabe, Alquimista é aquele que busca o entendimento da Natureza, aquele que busca a transmutação, um bom alquimista antes de mais nada é um bom filósofo.
Eu percebi isto há já algum tempo ao ler “O Alquimista” de Jorge Angel Livraga, um livro que recomendo piamente, pois foi este livro que me chamou a atenção para o verdadeiro sentido da alquimia. Pois antes de sermos capazes de transmutar chumbo em ouro, deveremos ser capazes de nos transmutarmos primeiro. Temos de deixar de ser Homens de ferro e aspirarmos ser Homens de ouro, pois só depois de percorrermos este longo caminho a nossa Alma terá um espaço na nossa vida. Eu iniciei este caminho não faz muito tempo, e convido-vos a fazer o mesmo, pois hoje em dia é cada vez mais difícil caminhar por nós próprios sem que sejamos apontados e catalogados de esquisitos, só porque somos diferentes e tentamos seguir o nosso caminho e o nosso coração, porque não vivemos como autómatos seguindo a “massa”. Eu tomei uma decisão, vou ser como Fernão Capelo Gaivota, percorrer o meu caminho nem que para isso o meu “bando” me expulse, faço-o porque é uma necessidade da Alma, e um dia Jose Carlos Fernández, um grande filósofo a meu ver, disse, “Nas decisões o que deve ter mais importância é a Alma!”, pois só a Alma vê a pureza das coisas.
Eu bem disse que estava cheia de vontade de escrever!
Até sempre!